Não, não estou maluca, aliás ser maluco hoje é tão normal, mas o título é este mesmo.
O softball é um esporte muito parecido com o basebol, o que pra mim já é muito difícil de entender....até porque não é um esporte muito difundido no Brasil. É um esporte praticado por mulheres com a mesma bolinha, luva, taco e capacete que o basebol, assim como regras e objetivos parecidos.
O Brasil participou com sua seleção nos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro, quando a equipe fez esta foto que coloco aqui e que rendeu muitos comentários, embora não tenha nada de pornográfica ou apelativa. São meninas muito esforçacas e talentosas que lutam pra ver seu esporte preferido ser também uma preferência neste país do futebol.

Pois a minha filha até teve umas ameaças de jogar, mas depois de um brevíssimo treino aprendendo a rebater, desistiu. A coisa é mesmo pesada e requer muito treino, dedicação, obstinação e força de vontade. Aliás esses atributos eu já credito aos japoneses, pois adoro essa cultura e aprecio muitos de seus hábitos.
Tenho um colega de trabalho que é descendente de japoneses e através dele foi que conhecemos um dos times daqui de Curitiba o
CENTRAL GLÓRIA DE SOFTBALL. Eles têm muito profissionalismo, embora não tenham grandes ou quase nenhum patrocínio, sendo os grandes incentivadores as famílias, amigos e comerciantes descendentes que também são os técnicos, treinadores, equipe em geral.
Sendo assim, a Central realiza a cada dois meses um jantar com comida típica e a arrecadação co a venda dos ingressos vai para as meninas do soft, de todas as categorias.
Como já frequentamos os jantares há quase dois anos, numa bela noite acabei indo xeretar na cozinha por pura curiosidade mesmo e conheci a Dona Satiko que é uma das cozinheiras. Os demais ajudantes são os pais, mães, parentes e aficcionados pela causa. Até estou querendo entrar para a escala.
De todos os pratos maravilhosos que servem, sempre um me chama a atenção, feito de berinjela, temperada com gengibre e muito shoyu. Os demais são conhecidos e fáceis de encontrar receitas: sushi, sashimi, yakemeji (arroz), yakissoba, harussame (macarrão de feijão), tofu, tempurá, sopa de missô, etc.
PARA A BRUNA SÃO TODOS BARQUINHOS...

HÁ UMA PESSOA EM CADA MESA DE SERVIR, PARA OFERECER O PEIXE ASSADO

HAJA PACIÊNCIA...E CAPRICHO...

TRANSBORDANDO SIMPATIA...

Pois então, pedi para a Dona Satiko me ensinar para reproduzir em casa. E então lá vai:
Usei uma berinjela de tamanho médio, bem lavadinha com escova e picada em retângulos não muito pequenos para não encharcar tanto.
Fritei em óleo bem quente pra ser rápido. Primeiro o lado das cascas e depois o lado branquinho.
Deixei escorrer em papel absorvente. Neste momento já vai dando vontade de botar um salzinho e comer.

Como tempero usei dois dentes de alho bem picadinhos, gengibre em conserva (shoga), e shoyu (pode-se usar o gengibre fresco picadinho também).
A berinjela pronta pode ser conservada na geladeira e usada como tira-gosto, com pãozinho ou o que preferir.
Valeu dona Satiko.......fico devendo sua foto, agradeço de coração e lógico que a minha está muito distante da delícia que a senhora faz. A dona Satiko é uma senhorinha muito fofa, bem humorada e trabalhadeira.
Como verão na foto ela também usa cheiro verde salpicado e muito, mas muito shoyu, mas eu não tinha em casa. o cheiro verde.
ESTA É A MINHA PRODUÇÃO

E ESTA É A MARAVILHA FEITA PELA DONA SATIKO